A SOCIEDADE ANONYMA FABRICA VOTORANTIM

Sinopse/Enredo

Longa-metragem em 9 partes, encomendado pela SAFV à Independência Filmes, para exibição na Exposição Nacional de 1922, no Rio de Janeiro. 1a. parte: O desenvolvimento da indústria deve-se ao "notável industrial" Sr. Antônio Pereira Inácio. A produção mensal da fábrica superior a 2 milhões de metros de tecido, em 1922 atingiu 18.364.215m. Vista geral da fábrica, da estrada de ferro elétrica entre Sorocaba e Votorantim inaugurada em 4 de fevereiro de 1922. A eletrificação do trecho que vai a Votorantim, Itupararanga e Serraria onde estão localizadas as pedreiras calcárias, jazidas de mármore e os fornos de cal. Estação Paula Souza da Estrada de Ferro na saída de Sorocaba; demonstração da eletrificação da estrada de Sorocaba e Votorantim. Em operação: carregamento de madeira partindo de Votorantim. 2a. parte: Ramal da estrada de ferro para a represa. Vistas da cachoeira, represa, do canal, dos tubos condutores de água para as turbinas; vista da usina elétrica (exterior e interior). Grupo de operários à espera do trem e embarque na parada Carrapatos. Entrada dos operários na fábrica e saída para almoço; chegada das cestas com refeições para almoço. Saída da primeira turma e regresso dos residentes em Sorocaba. Entrada da segunda turma. Vista geral da fábrica; três aspectos da seção de fiação: sala da mistura de algodão, abridores de fardos-transportadores, batedores. 3a. parte: Ainda a seção de fiação. São apresentadas as cardas e passadores. Sala de penteadeiras, passadores e massaroqueiras. Sala das remetedeiras e a preparação para a tecelagem. Máquinas urdideiras. Caixas de preparação de goma para o fio. Seção de preparação da tecelagem: engomadeiras, fabricação de liços e pentes. Máquinas de fazer cordas e vista de uma das salas de teares. O total de teares é de 1300 com duas turmas de operários trabalhando. 4a. parte: Seção de tecelagem: sala de medição e dobragem do pano; sala de pano cru com calandras d'água para lavagem do pano e autoclaves. A seção de alvejaria e a sala de secagem do pano branco, com as alargadeiras e torquiadeiras. A sala do almoxarifado e as máquinas para lavar, engomar e secar os morins. Na seção de morim, a preparação das peças para exportação, máquinas para estampar detalhes e sala de vaporização. 5a. parte: A seção de flanelas e as máquinas de flanelar. Na seção de gravuras, a moletagem dos desenhos e preparação dos rolos pelo sistema do pantógrafo; preparação dos rolos para estamparia. A seção de enfardamento e expedição. Exportação de tecidos. Vista da bateria de caldeiras e do depósito de combustível. Machado mecânico para abrir toros (made in Brasil). Oficina mecânica: tornos. Ferraria: forja e martelete hidráulico em funcionamento. Vista externa e interna da fundição: modelagem de peças. O trabalho dos britadores. 6a. parte: Na serraria, toras e tábuas em serras circulares e plainas. A fábrica de tijolos e telhas para a construção da vila operária. Aspectos da máquina de fazer blocos. Panorama das casas dos bairros da vila e novas e antigas edificações. Um bairro da vila operária e um sobrado de construção especial, em blocos, para habitação de operários. 7a. parte: Uma casa operária feita de blocos. A prática de esportes pelos operários: o campo de futebol e a quadra de tênis da vila. Vista de algumas residências dos mestres. Casa da gerência da SAFV. Edifício do escritório da fábrica em Votorantim, vendo-se o presidente Sr. A. Pereira Inácio, o Sr. Com. João Reynaldo em companhia do Sr. Tarcísio Nascimento, gerente da fábrica, engenheiros, ajudantes e mestres. Culto religioso: a Igreja de S. João Batista, construída pela S.A. Votorantim e a Igreja Presbiteriana. Grupo escolar para os filhos dos operários; o corpo docente. Diversões: o elegante teatro da empresa. Vista do armazém e da farmácia. Consultório e sala de operações. Vista da padaria mecânica. Vista do açougue. Organização esportiva: a sede do Esporte Clube Savoia, dos operários da fábrica. Trecho do ramal férreo para as caieiras de Itupararanga onde se vê o preparo do leito para a próxima eletrificação. 8a. parte: Vista geral das caieiras de Itupararanga. Chegada do Sr. Pereira Inácio; o presidente da Votorantim Dr. Almeida. Vistas dos fornos de cal. Ramal férreo para as pedreiras, vendo-se a grande represa da Light. Vista das pedreiras, vendo-se os operários preparando uma mina e posterior explosão. Transporte das pedras calcárias para o forno. Fazenda São Francisco de propriedade da SAFV: o pátio da colônia; vista geral da mangueira e muares; boiadas e campeiros; mangueira grande das vacas leiteiras; embarque de leite para o fornecimento à Vila Votorantim; criação de porcos com chiqueiros modernos, cimentados; lavoura de algodão e canavial. 9a. parte: Engenho de aguardente e açúcar; moinho de fubá. Fábrica de cimento Rodovalho da Votorantim; panorama da fábrica; aspectos dos fornos de cal e cimento; partida de um trem expresso da estação de Rodovalho para São Paulo; escritório da fábrica; residência do gerente da fábrica Rodovalho. A SAFV não cuida somente do desenvolvimento da indústria brasileira, mas atua também na área imobiliária vendendo terrenos a prestações. São os seguintes os bairros fundados pela Votorantim: Brooklin Paulista, Vila Barcelona e Vila Califórnia em São Caetano; planta e vista geral do Brooklin Paulista, e a chegada do bonde. Vista interna do grande escritório central de São Paulo; os empregados. Os diretores da SAFV Sr. Armando Pereira Inácio, Paulo Pereira Inácio, Zeferino Freitas Guimarães e Antônio de Oliveira Penteado. (Baseado em CB/Ficha Filmográfica)